Enviada em: 02/06/2017

Atualmente, o acesso à cultura precisa lidar com uma importante questão: sua limitação. Não é incomum encontrar regiões do país em que muitos do meios de acesso ou uso da cultura são escassos, às vezes só possuindo o básico como tv aberta e biblioteca pública. Nesse sentido, faz-se necessário abordar fatores como a desigualdade no acesso à produção cultural e a aculturação da população, para que seja possível chegar a uma solução satisfatória.  Primeiramente, a falta de investimentos e de publicidade ampliada para a grande massa fez com o termo cultura se resulmisse a televisão, shows, internet e cinema. Apesar do barateamento dos ingressos não abrange a maioria dos munícipios. A péssima distribuição desses recursos dificulta a propagação da cultura a todos os cidadãos. A desigualdade financeira também promove desigualdade no quesito de disponibilidade pois torna-se algo de lazer e não necessidade diária.  Além disso, a globalização tomou o espaço dos outros equipamentos culturais ao introduzir televisões, celulares e a internet. Esses meios podem acessar todos os outros em um toque em qualquer lugar no mundo mas não propiciam a experiência física. Com o passar do tempo, a ditadura e a década perdida, os movimentos culturais cresceram pricipalmente contra a repressão porém a população adepta foi decaindo. Não há grandes movimentos atuais que tenham grande presença da massa desde o Modernismo, que teve início na Semana de Arte Moderna(SAM) em fevereiro de 1922. O ufanismo nacionalista que os movimentos antigos prezavam vem se perdendo à medida que a globalização avança. Fazendo com que nos tornemos escravos do estrangeirismo.  Portanto, é essencial que o Ministério da Cultura aumento os investimentos em publicidade e em projetos para alcançar regiões que estão sendo rejeitadas nesse processo. As escolas devem promover aulas, projetos e passeios culturais, como visita a museis, projetos de música e teatro, e aulas sobre a história cultural brasileira.