A cultura é um elemento propulsor do desenvolvimento pessoal e da perspicácia de um indivíduo, além de contribuir para a construção de uma sociedade mais sobressaída. Nesse contexto é preciso compreender que existem entraves na democratização do acesso à cultura no Brasil. Por isso, é necessário pensar em alternativas para combater esses obstáculos, a fim de tornar a cultura componente essencial na vida do brasileiro. Quando se trata de dificuldade na democratização do acesso à cultura no Brasil, percebe-se que grande parte disso deve-se à restrição, desde a colonização, que impedia o contato do brasileiro comum, que não pertencesse a elite, ao ambiente cultural. Prova disso é que a semana de arte moderna de 1922 não contou com a participação de populares, apenas a elite letrada pôde presenciar aquele momento que marca a efervescência do movimento cultural no Brasil. Diante disso, percebe-se que um dos problemas no que tange à promoção cultural no país é a falsa impressão que as pessoas têm de que cultura é algo inacessível para uma pessoa humilde, quase um artigo de luxo. Esse pensamento reflete a negligência do governo em prover recursos que sejam capazes de tornar a cultura acessível a todos, ainda mais em localidades como periferias, nas quais o entretenimento é praticamente inexistente. Outro fator preponderante é o elevado custo de atrações culturais diversas, o que desestimula o prestígio das pessoas. Portanto, de forma a efetivar a democratização do acesso à cultura no Brasil, é imprescindível que o governo, em parceria com a iniciativa privada, promova eventos com sessões gratuitas, a fim de atrair mais pessoas. Ademais, é necessário que o Ministério da Cultura, com o auxílio da sociedade civil, realize projetos que objetivem oferecer atrações culturais nas periferias, por meio de um entretenimento de qualidade e a preço acessível. Só assim será possível universalizar a cultura e torná-la marca do cotidiano dos brasileiros.