Cultura para quem? A arte sempre foi responsável por exteriorizar sentimentos e eternizar momentos. Desde a pré-história o nosso processo de evolução se confunde com o caminho de ascensão dos movimentos artísticos. Hoje, com o notável avanço tecnológico, ficamos cada vez menos sensíveis com o mundo que nos cerca, por conta disso, o acesso a conteúdos eruditos, cujo conhecimento nos ajuda a entender melhor o soerguimento cultural nacional, tornou-se uma regalia exclusiva das classes elitizadas. Esse acesso restrito à arte tem como causa, apesar de ser uma matéria escolar, a falta de apoio governamental em movimentos populares que têm como objetivo promover a erudição da população mais carente. Além disso, grande parte dos artistas independentes não possuem carteira de trabalho assinada, ou seja, não exercem profissão regulamentada, o que torna a disseminação do conhecimento mais ímproba. Portanto, diante dessa problemática, é de vital importância que exista o diálogo do ministério da cultura com o congresso nacional, para que sejam criadas diretrizes responsáveis pela impulsão da propagação artística no Brasil através de subsídios voltados para a construção de oficinas de teatro, estúdios musicais e salas de cinema. Além da regulamentação da profissão do artista junto ao ministério do trabalho.