Durante o período colonial, após a vinda da Coroa portuguesa, iniciou-se a expansão cultural no Brasil. Porém, devido à baixa quantidade, o acesso era para poucos. Embora date de séculos atrás, a cultura permanece inacessível a alguns, tornando necessária uma intervenção. Partindo desse pressuposto, nota-se que a sociedade brasileira, ao possuir esse legado histórico-cultural, reproduz o que se vivia a tempos. A pequena presença de museus, cinemas e galerias de arte na porcentagem de 27,2%,10,4% e 4,7%, respectivamente, nos municípios brasileiros, segundo o IBGE, dificultam o acesso da população e perpetua o embate. Com isso, muitos problemas dificultam a democratização da cultura no Brasil. Aliado a exclusão financeira, motivada pelo elevado preço, o pequeno interesse do cidadão a valores culturais diferentes, como museus, permite a imobilização social. Mesmo possuindo pequenas chances de acesso, como o vale-cultural, a baixa procura permanece. Para que se atenue esse cenário instável, portanto, faz-se necessária a atuação do Ministério da Educação criando materiais e passeios obrigatórios em escolas de ensino público e privado, que demonstrem o valor da cultura em uma sociedade, estimulando o interesse entre a população. Aliado a isso, a democratização poderá ser alcançada através da popularização dos ambientes culturais, com preços acessíveis à classe mais pobre exigidos por lei ou descontos após a exibição de baixa renda pelo indivíduo. Dessa forma, será possível valorizar a chance de acesso à cultura iniciada em tempos atrás.