Enviada em: 15/08/2018

De acordo com a teoria da Modernidade Líquida, elaborada pelo sociólogo Zygmunt Bauman, o modo de vida contemporâneo marcado pela liquidez alterou às relações sociais. No Brasil, os desafios relacionados à alimentação estão intrinsecamente ligados às rotinas dos grandes centros urbanos e agentes nocivos utilizados no cultivo de alimentos.   A rotina das grandes metrópoles brasileiras é marcada pelo intenso tráfego de pessoas com diferentes destinos e horários estipulados, consequentemente, a maioria dos trabalhadores para economizarem tempo consomem alimentos prontos como hot-dogs, frituras e lanches processados, os quais são repletos de calorias e conservantes, podendo trazer problemas ao sistema cardiovascular e aumentar os índices de câncer.   Outro fator diz respeito aos plantios de frutas e verduras, que para suprirem a demanda do mercado e produzir em larga escala, são imbuídos de agrotóxicos. Segundo o jornal El País, cada brasileiro consome, em média, 8,7 litros de fertilizantes por ano, além de 70% dos alimentos ingeridos na nação serem contaminados.   Portanto, tendo em vista os aspectos observados, é necessário que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através de programas sociais, forneçam subsídios agrícolas para que pequenos produtores rurais cultivem alimentos orgânicos livres de componentes nocivos, visando estabelecer um sistema de produção sustentável e economicamente viável para a maioria da população. Ademais, é interessante que o Ministério da Saúde (MS) em parceria com com a mídia, crie na televisão e internet, campanhas de conscientização contra o uso de agrotóxicos na agricultura, pretendendo reduzir o número de consumidores e buscando extinguir essas técnicas nefastas do processo produtivo.