Enviada em: 28/07/2017

Açúcar, nome popular para a sacarose - um dissacarídeo - que, dentre outros problemas, pode causar dependência e problemas cardíacos. Cloreto de sódio ou também conhecido como sal de mesa, pode, por exemplo, causar pressão alta e problemas renais. Ainda que notórias substâncias maléficas à saúde, ambos encontram-se presentes em abundância em produtos industrializados. Alimentos esses que, no Brasil, são largamente consumidos devido à falta de instrução dos cidadãos e da conivência do Estado. Segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Acima disso, pode-se dizer que o homem é aquilo que sabe sobre o que come e, nesse quesito, os brasileiros são ignorantes. Isso é, desde o início da industrialização - ou, em outras palavras, das comidas plastificadas -, os brasileiros, por causa da falha cultura da educação do Brasil, tornaram-se meros consumidores ludibriados pela propaganda. Além disso, são agora somente fantoches nas mãos das grandes empresas que, além de explorá-los, os envenenam diariamente com aditivos alimentícios, como corantes e aromatizantes artificiais. Sobretudo, assim como dissera o filósofo alemão Karl Marx em suas obras, a conivência governamental - mas, também, a proletariada - apresenta-se como o problema principal. Isso acontece, pois, ao negligenciar tais questões alimentícias e deixar de tomar para si os meios de produção, estará deixando o futuro da saúde da população nas mãos dos gananciosos burgueses. Em suma, ocorre que, devido às diferenças de posses de poder, os donos das fábricas poderão escolher as piores matérias-primas que, consequentemente, darão a maior margem de lucro e o pior efeito na saúde do povo. Logo, medidas fazem-se necessárias para a melhora do relacionamento do brasileiro com a comida. Para tanto, cabe ao Ministério da Educação a promulgação da obrigatoriedade do ensino de Nutrição na base curricular brasileira. Também, compete ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) o acirramento das investigações contra as prograndas enganosas e, além disso, da punição dessas empresas que abusam do consumidor de forma direta ou indireta. Além do mais, o Ministério da Indústria deve fomentar, a partir do incentivo fiscal e legislativo, a diminuição de aditivos desnecessários em alimentos processados.