Enviada em: 29/05/2018

No que se refere aos direitos das crianças e dos adolescentes, pode-se afirmar que a ascensão do tema traz à tona os problemas relacionados ao mesmo, como o desrespeito da própria família quanto a esses direitos, a passividade dos menores de idade e do próprio Estado. Nesse sentido, é de extrema importância a sensibilização das famílias, a funcionalidade do governo e a conscientização desses futuros cidadãos.             Em primeiro plano, os direitos desses jovens é constituído por lei e precisa ser executado como o de qualquer cidadão, entretanto, esses indivíduos são negligenciados por serem mais novos,  submissos ao patriarca ou matriarca da casa, e, também, por serem reféns do seu próprio medo. Dessa maneira, esses pequenos cidadãos são vítimas de constante violência, tanto física quanto psicológica, e opressão, como a omissão de opiniões ou vontades por serem consideradas "desrespeitosas" aos mais velhos. Diante disso, segundo a teoria de Durkheim, as pessoas adquirem hábitos por vivência em grupo, isto é, a criação faz de como ela é, e de como ela será com os outros, sendo assim, as crianças que não tiveram acesso ao respeito, à liberdade de expressão, à integridade física e psicológica, tendem a virar adultos controladores e violentos, e repassem esses comportamentos aos filhos, fazendo de um hábito imoral e ilegal, um círculo vicioso.              Ademais, a família não é a única culpada por não suprir as necessidades desses indivíduos. Apesar do Estado constituir leis, como a lei da palmada, por exemplo, os órgãos integrantes não atendem a denúncias, pois os próprios integrantes do corpo estatal normatizam a violência contra as crianças e normalmente não realizam o B.O (boletim de ocorrência). Além disso, o Estado também falha ao proporcionar a lei mais importante para essas crianças como o acesso à educação, visto que cerca de 2,5 milhões de jovens estão fora das escolas, de acordo com G1. Dessa forma, o próprio poder soberano é passivo na garantia dos direitos, dificultando, assim, a execução deles.                Entende-se, portanto, que a Secretaria de Comunicação Social, por meio de propagandas em meios televisivos, deve mostrar tanto as famílias quanto aos menores de idade, os direitos e os deveres das crianças, visto que beneficiem sua forma física e psicológica, para que, assim, possam sensibilizar o corpo familiar, evitando repassar esse comportamento, e conscientizar os jovens criando  uma percepção do seu papel de mudança da sociedade revindicando seus próprios direitos. Também, cabe ao Estado, botar em prática as leis já existentes, como lei da palmada e o direito à educação, assim, respectivamente, fazendo seu boletim de ocorrência para análise e aumentando o investimento e ampliação de escolas com atividades extracurriculares, para que atraia cada vez mais esses jovens.