Enviada em: 13/08/2018

No Brasil, desde o período colonial, foram criadas ações de assistência e proteção de crianças e adolescentes. O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é o órgão mais recente que assegura os direitos à vida, saúde e segurança desses indivíduos. Contudo, tais direitos muitas vezes não são efetuados com eficiência, pois, uma porção de crianças brasileiras sofrem diariamente com abusos sexuais, agressões físicas e com o trabalho infantil.      O principal fator que mostra a ineficiência dos direitos das crianças e adolescentes é a enorme quantidade de jovens agredidos ou abusados presente no país. De acordo com o Jornal G1, a cada 10 minutos uma criança foi vítima de violência no Brasil em 2017. Dessa forma, fica evidente que apesar dos esforços do Estado para amparar esses indivíduos por meio de novas leis, como a lei da palmada,  ainda não é o suficiente para acabar com os atos de violência intrínsecos na sociedade.      Ademais, outro fator que corrobora com essa situação é a falta de conhecimento da nação. Conforme os dados da pesquisa feita pelo Ipea, 20% da população brasileira não sabe dos direitos que as crianças e adolescentes possuem. Desse modo, é notável que tais direitos não podem ser assegurados, visto que as pessoas não conhecem e, consequentemente, não cumprem as leis.     Segundo Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa que pode-se usar para mudar o mundo. Portanto, a fim de atenuar a problemática discutida, o Ministério da Educação deve implementar nas escolas e faculdades, palestras e aulas lúdicas sobre os direitos das crianças e adolescentes para que os estudantes tenham consciência e conhecimento em relação aos seus direitos. Além disso, é fundamental que essas palestras sejam estendidas para os pais, assim, eles também obterão tal conhecimento. Outrossim, devem ser criadas campanhas midiáticas com o apoio do Governo Federal, informando sobre os direitos das crianças e incentivando a denuncia de agressões e abusos.