6 em cada 10 crianças vivem em situações precárias no Brasil, é o que diz um estudo feito pela Unicef, órgão internacional que luta pelos direitos da infância. Esses números mostram a dificuldade que o país apresenta para que os mais jovens tenham seus direitos garantidos. De fatos, o brasil já conseguiu muitas melhorias, como tirar milhões de crianças e adolescentes da fome, porém atualmente, a qualidade de vida desses pequenos cidadão não são priorizadas Primeiramente, o investimento nas áreas de educação, saúde e segurança não são suficientes para atender à todos. Isso pode ser visto na falta de saneamento básico, de moradias e até de transporte escolar nas áreas mais pobres do país, o que afeta milhões de crianças que crescem excluídas da sociedade, pois lhes é negado direitos indispensáveis à todo cidadão. Ademais, as crianças somente foram contempladas com direitos recentemente. Antes, no brasil, o infantil e o adolescente eram vistos como "pequenos adultos", portanto, não eram considerados cidadãos. Isso reflete até hoje no trabalho infantil, prática que impede o desenvolvimento adequado, pois grande parte dos que trabalham são obrigados a deixarem a escolas e de aproveitar a infância como ela deve ser. Portanto, para que as crianças e adolescentes brasileiros tenham seus direitos garantidos, é importante que o Ministério Público priorize os gastos para esta parcela da população, investindo mais em saneamento, ampliando a construção de casas para as famílias pobres e promovendo a distribuição de transportes escolares, para que todos tenham acesso à educação. Além disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente deve combater mais arduamente o trabalho infantil, propondo investigações policiais. Assim, a primeira fase da vida será mais digna e melhor aproveitada.