Enviada em: 19/08/2018

No século XVIII, com a chamada Revolução Industrial, as crianças e adolescentes eram submetidos à trabalhos com cargas horárias exageradas sem qualquer direito. Porém, atualmente, os jovens têm seus direitos resguardados e tidos como universais pela ONU. E ainda assim, no Brasil, há uma intensificação pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Entretanto, mesmo com todas essas melhorias ainda há jovens fora da escola e até mesmo inseridos no mundo do crime.       Primeiramente, é entendido que nem todos os indivíduos menores de 18 anos estão inseridos nas escolas. Há diversos motivos para explicar isso e um dos mais conhecido é o problema econômico, a necessidade de muitos jovens abondarem o ensino para poder trabalhar e ajudar no sustento familiar.       Ademais, o convívio dessa população, que necessita trabalhar logo cedo, é em locais em que o tráfico é algo normal. O filme, a Cidade de Deus, mostra como as crianças tem seu início no mundo da violência, os chamados aviõezinhos, pois são eles que passam as informações e levam os produtos para os outros. E por isso, cresce um questionamento sobre a maioridade penal ser reduzida, mas acontece que a prisão não é uma solução cabível já que há uma superlotação nos presídios e isso irá piora.       Portanto, a fim de amenizar os problemas é preciso que o Estado e as escolas busquem alternativas. Para o primeiro, reduzir a quantidade de crianças fora do colégio através de buscas nas comunidades para saber quem ainda não está matriculado. Oferecer vagas de jovens aprendizes para os melhores alunos, incentivando assim a busca de conhecimento por parte dos menores. Para o segundo, mudar a didática escolar para algo menos mecânico. Criar debates para ensinar os direitos dos trabalhadores e, assim, o jovem aprendiz não ser lesado por parte dos proprietários de empresas. Fazê-los se apaixonar pela curiosidade de buscar conhecer mais, através de atividades que sejam comum no dia a dia, como ensinar matemática por cenários criados de supermercado.