Jovens adultos relacionados ao crime. Atualmente adolescentes entre 16 e 17 anos estão se tornando mais responsáveis e se mostrando cada vez mais capacitados a vida adulta, porém, muitos jovens nessa mesma faixa etária vêm cometendo atos infracionais e não respondem criminalmente. Em 2014, o maior número de crimes praticados por menores de idade foi registrado no estado de São Paulo com mais de dez mil casos, seguido por Pernambuco e Minas Gerais com quase dois mil casos cada um. As medidas socioeducativas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) aplicada aos menores que cometem atos infracionais não têm sido eficazes, já que grande parte dos jovens após sentenciados são flagrados novamente praticando novos delitos, e de acordo com o promotor da Infância e Juventude, Fábio José Bueno: “É preciso combater o sentimento de impunidade”. Diante disso, é imprescindível a inclusão de menores à pratica de estudos e esportes educativos através de campanhas midiáticas e apoio familiar desde muito jovens como forma de prevenção. Contudo, o meio mais adequado para ratificar aqueles que já têm uma relação com o mundo do crime é elaborar um sistema carcerário diferenciado, sendo originado para jovens entre 16 e 17 anos evitando contato com presos já experientes e maiores de idade, expondo-os as reais consequências de seus atos e cessar qualquer crença de impunidade.