O fim da epidemia da obesidade É lamentável saber que a obesidade tornou-se uma epidemia no Brasil, em pleno século XXI, na contemporaneidade. Epidemia essa, que está se expandindo seja em detrimento da falta de informação dos brasileiros quanto às causas e às consequências dessa patologia, seja pela praticidade, comodidade ou pela falta de tempo de alimentar-se adequadamente com alimentos saudáveis. Hábitos esses,que infelizmente são inerentes aos efeitos da obesidade na saúde pública. Na realidade, os custos com a obesidade, já são 5% das despesas totais do Sistema Único de Saúde do Brasil. Custos esses, gastos com fatores de risco para essa patologia como: doenças do coração, a hipertensão, o diabetes e o câncer que correspondem a mais de 70% das mortes ocorridas em nosso país. Quadro clínico esse, que poderia ser atenuado se não fosse a negligência da sociedade em mudar os hábitos alimentares. Hábitos alimentares esses, culturalmente integrados à sociedade em que a facilidade de um delivery alimentar torna-se mais propicio a um curto intervalo de tempo disponibilizado à alimentação. E que os alimentos industrializados substituem frutas e legumes no cotidiano das pessoas. Costumes esses, que juntamente com o sedentarismo contribuem negativamente, com a realidade do país em que 17% dos adultos tem obesidade. É preciso, primordialmente, uma mudança cultural na sociedade brasileira. Faz-se necessário também uma colaboração entre os ministros da saúde, o Ricardo Barros, e o ministro da educação, o Mendonça Filho, juntamente com nutricionistas e endocrinologistas para atuarem em escolas públicas e privadas com projetos efetivos de conscientização dos efeitos da obesidade na saúde pública. Além de atuarem em cantinas e merendas escolares, proibindo ou oferecendo apenas produtos saudáveis aos estudantes. Assim, com uma educação efetiva a sociedade passará a ter hábitos saudáveis e a epidemia da obesidade deixará de existir.