Enviada em: 13/06/2017

A obesidade é uma enfermidade que afeta ao seu portador e a sociedade em geral. Dentre os aspectos relevantes da doença, destacam-se a cultura sedentária dos brasileiros, bem como o alto custo no tratamento de distúrbios derivados do sobrepeso como demonstrativos do seu impacto na saúde e economia popular.    Dentro desse contexto, a ausência de uma rotina saudável desde à infância é o principal percursor da obesidade. É comum, em ambientes familiares e escolares, o consumo de produtos industrializados, em detrimento de frutas e verduras, bem como a ingestão descontrolada de refrigerantes, firmando um estilo de vida irregular e propenso ao sobrepeso. Dessa forma, o estímulo a hábitos saudáveis desde criança cumpre importante papel para o desenvolvimento de uma geração saudável e distante da obesidade.      De outro lado, salienta-se que o tratamento de doenças provenientes da má alimentação traz alto custo aos cofres públicos. Nesse sentido, a obesidade desencadeia complicações como diabetes e infartos, acumulando despesas em torno de cinco por cento das contas do SUS. Sendo assim, a obesidade traduz-se como um problema de saúde pública e sua redução através da prevenção é um importante instrumento para contenção da economia do país.    Pelo exposto, verifica-se, portanto, a essencialidade da boa alimentação.  Desse modo, é dever do Estado combater a obesidade a partir da desoneração fiscal sobre produtos naturais e a introdução de uma nutrição correta nas escolas públicas e privadas. Soma-se a isso, o investimento em educação para formação de cidadãos conscientes das consequências do sobrepeso, de forma a frear a cultura sedentária e garantir o bem estar da sociedade como um todo.