Enviada em: 13/06/2017

Modernidade da coca-cola    De acordo com a terceira lei de Newton, para toda ação é gerada uma reação de mesma força, igual direção e sentido oposto. Dessa maneira, percebe-se que com a evolução dos alimentos industrializados, aumentou-se também a obesidade. Entre 2012 e 2013 o Ministério da Saúde já mostrava que 51% dos brasileiros estavam acima do peso. Com isso, cabe avaliar as razões desse problema.    Primeiramente, é importante perceber que a obesidade está no âmbito da saúde pública. A quantidade excessiva de tecido adiposo pode gerar não só problemas de autoestima e socialização, mas também, doenças metabólicas, como por exemplo, a diabetes e as cardiopatias. Como consequência, cerca de 5% de todo o gasto com a saúde pública, no Brasil, é destinado às patologias ligadas ao peso.    Contudo, ainda enfrentam-se empecilhos para a resolução do problema. Na última década, o padrão alimentar brasileiro voltou-se mais para alimentos rápidos, industrializados e pouco saudáveis. Ao aplicar a esse fato o conceito de modernidade líquida do sociólogo Zygmunt Bauman, depreende-se que tal alimentação proporciona às pessoas dois desejos de ênfase na vida contemporânea: o imediatismo e o prazer. Além disso, a dificuldade de mobilidade urbana desmotiva e até desproporciona - em alguns casos - que as pessoas pratiquem esportes.    Sendo assim, infere-se que a obesidade constantemente "engorda" os debates sobre a qualidade alimentar da população atual. Nesse sentido, o Ministério da Saúde deve, em consonância com o Ministério da Educação, promover campanhas, nas escolas, que visem mostrar aos futuros adultos a importância de uma alimentação balanceada para o bom funcionamento dos seus corpos. Além disso, o Ministério das Cidades deve buscar investimentos para criar centros esportivos e melhorar a circulação urbana, para que a população tenha melhores condições às práticas de atividades físicas. Assim, a obesidade poder-se-á entrar em declínio no Brasil.