Ao longo da formação da humanidade, ganho de peso e depósitos exagerados de gordura foram vistos como sinais de saúde e prosperidade, devido a privações e carências calórico-proteicas. Hoje, no entanto, com a facilidade em obter alimentos, e com o padrão de vida cada vez mais sedentário, as pessoas comem mais e se movimentam menos, favorecendo a obesidade. Portanto, notadamente, este quadro gera uma problemática à saúde pública e, assim, necessita de meios para enfrentá-lo Preliminarmente, é inquestionável o fato da obesidade ser uma questão mundialmente importante. Segundo o site BBC, na última década houve um aumento de 75% de obesos no mundo e 60% no Brasil. A vista disso, neste mesmo período, pode-se analisar que estes dados estão intrinsecamente ligados ao aumento do poder aquisitivo da população e o incremento de políticas de distribuição de renda. Porquanto, classes menos favorecidas passaram a ter acessos a produtos antes restritos à elite. Item, a obesidade deixou de ser um mero problema "estético" para se transformar em doenças crônicas, a exemplo: hipertensão e diabetes assolam grande parte destes indivíduos. Destarte, o SUS -Sistema Único de Saúde- gasta 5% do capital fornecido com esta parcela populacional. Ademais, a ONU - Organização das Nações Unidas- estipulo a: Década das Ações das Nações Unidas -América Latina e Caribe em prol de dietas saudáveis. Isto posto, o Ministério da Saúde lançou meta até 2019 a fim de reduzir em 30% o consumo de refrigerantes e aumentar em 17,8% o consumo de frutas e hortaliças. Não obstante, é fundamental a inserção de métodos eficazes para o sucesso desta proposta. De acordo com os argumentos supracitados, fica evidente que o aumento da obesidade e o déficit na saúde populacional e pública. Em suma, é inescusável mexer na publicidade, refinando-a a propagandas em benefício da saúde pública. Outrossim, inserir, de maneira mais clara, as substâncias e seus valores em cada produto. Tal qual Oscar Wilde, o primeiro passo é o mais importante para a evolução humana ou nação.