Enviada em: 10/07/2017

A questão de excesso de peso e obesidade tornou-se, nos últimos anos, um dos maiores sufocos da saúde pública do mundo. Ainda com o aumento da incidência da doença e problemas relacionados, o excesso de peso ainda não é abordado de forma adequada. No Brasil, segundo pesquisa do IBGE, 40% dos adultos estão acima do peso e mais de 10% da população é obesa, segundo médicos, a situação do país é crítica.    15% dos brasileiros entre 6 anos e 18 anos já estão com sobrepeso, 5% são obesos e estes índices continuam aumentando, principalmente nas camadas que dependem da saúde pública. Um estudo com mais de cem crianças e adolescentes obesos, publicado na revista ''Clinical Pediatrics'', fala que a tendência à obesidade costuma ser definida até os 2 anos. A situação é alarmante, crianças e adolescentes se alimentam de maneiras inadequadas, pulam refeições e passam horas em frente à TV ou no computador em vez de se exercitarem, gerando também o sedentarismo.   A medicina preventida tem papel fundamental em evitar doenças relacionadas ao excesso de peso, já que a obesidade pode levar a inúmeras complicações como diabetes, problemas circulatórios, respiratórios e até cardiovasculares. Pessoas propensas à obesidade devem adotar hábitos saúdaveis como dieta equilibrada, com menos consumo de alimentos gordurosos, realizar exercícios físicos e procurar acompanhamento de especialistas, para isso a sáude pública deve ser aperfeiçoada.    Levando em consideração esses aspectos, cabe ao Congresso Nacional aprovar leis para que comidas orgânicas sejam o mesmo preço de comidas normais, com o intuito de fazer as camadas mais pobres terem acesso a comidas saúdaveis. Ainda cabe a gestão pública oferecer medicina preventida para pessoas com excesso de peso depentes do sistema único de saúde. Ademais, cabe à escola criar palestras para os responsáveis sobre males da obesidade, com o intuito de prevenir. Assim, poder-se-à transformar o Brasil em um país mais saúdavel.