Enviada em: 14/07/2017

É indubitável que a obesidade é um problema que vem assolando diversos países, entre ele o Brasil. Nesse sentido, são crescentes as taxas de indivíduos que estão acima do peso. A mesma é considerada um desafio do século XXI que precisa ser combatido. Vale ressaltar que a mídia possui um papel influenciador na adoção de maus hábitos alimentares e que o desenvolvimento foi condizente para um modo de viver inadequado.   Uma pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que média 2,5 milhões de pessoas morre por ano decorrente de problemas causados pelo excesso de peso. A Revolução Industrial que aconteceu entre o século XVIII E XIV foi um importante processo de abertura para o desenvolvimento do nosso país. No entanto, em análise aos contrapontos, a mesma propiciou e ratificou a criação de empresas alimentares de produtos industrializados. Em instância foi condizente para um novo estilo de vida, pois a facilidade de consumir incorpora hábitos rápidos e práticos. Além do mais, a mídia acarreta um poder de alienação consumista, seja em costumes alimentares ou tecnológicos.  Em segunda análise, a alimentação é caracterizada pelo estilo de vida moderno, marcada pela escassez de tempo no preparo de alimentos, desencadeando o consumo desenfreado pela emergência de alimentos condizentes ao novo estilo dos indivíduos. Ademais, é importante mencionar que a alimentação é um direito humano, relacionado ao processo de cultura, crença e âmbito social. Segundo o sociólogo Karl Marx e a teoria lamarckiana “o indivíduo é fruto do ambiente que vive.” Desse modo, pesquisas apontam que filhos de pais obesos têm maior tendência à obesidade.   Diante dos fatos supracitados, configura-se a ameaça da mídia e do processo de industrialização descontrolados na sociedade civil. Portanto, como diz Newton um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Sendo assim, a aplicação de uma força que aja emergencialmente nos índices de obesidade é imprescindível. Logo, a Receita Federal poderia designar parte dos impostos para que o Ministério da Educação E o Ministério da Saúde implantem nutricionistas nas instituições de ensino, estimulando o consumo saudável, e a prática de exercícios físicos. Além de realizarem eventos para pais e responsáveis sobre saúde e mídia. Por fim campanhas pelas redes sociais, como Facebook e Twitter instigando sobre saúde seria eficaz. Assim esse desafio poderia ser atenuado.