Enviada em: 20/07/2017

Desde o surgimento da indústia alimentícia, nosso alimento tem ficado mais energético, isso que dizer que a comida contém por grama uma maior quantidade de calorias. Como consequência disso vivenciamos a cada ano um aumento do número de obesos. No entando, nos últimos anos, esse problema parece crescer em uma taxa exponencial. Como consequência, a obesidade tem causado impactos negativos na saúde pública, tais como o aumento de gastos com fármacos e com procedimentos cirúrgicos para seu tratamento e  um maior risco de desenvolver outras doenças crônicas.       De acordo com uma pesquisa liberada pela Organização das Nações Unidas, 23% da população da América Latina está obesa. Com isso, não é difícil de imaginar que o Sistema Único de Saúde tem um certo gasto com esse grupo de enfermos. Com o crescimento da obesidade, o SUS precisa a cada ano aumentar a quantidade de fármacos para o tratamento da obesidade, além de aumentar o número de cirurgias bariátricas para os casos mais graves. No Brasil, segundo um artigo online do doutor Pastore, os gastos gerados pela obesidade condizem com 5% das despesas totais do SUS.       No entanto, o problema não para por aí. Segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, a obesidade é uma fator de risco para outras doenças crônicas (diabetes, problemas cardíacos), pessoas com obesidade, por exemplo, tem o triplo de chance de desenvolver doenças coronarianas. Por tanto, a obesidade gera diretamente outras doenças e consequentemente são gerados novos gastos para a saúde pública.       Logo, conforme tudo que  foi descutido, percebe-se a necessidade de medidas para solução do problema. Em alguns países da Europa, o governo elevou os impostos das bebidas açucaradas, essa medida poderia ser aplicada no Brasil e apresentaria impacto imediato. Além disso, para um efeito um pouco mais demorado, porém duradouro, poderia ser feita uma regulamentação nacional, sobre o cardápio oferecido em istituições de ensino, promovendo, dessa maneira, uma mudança de hábitos de vida.