Enviada em: 17/08/2017

Combate aos maus hábitos    Na Idade Média, o excesso de peso era valorizado e considerado o padrão de beleza, uma vez que apenas os mais abastados tinham fartura de comida e não precisavam trabalhar. Nos dias atuais, porém, a obesidade configura um dos problemas mais comuns de saúde. Assim, mostra-se vital a readequação do estilo de vida moderno a fim de evitá-la.    Em primeira análise, a dieta altamente calórica e o sedentarismo destacam-se como os principais causadores da enfermidade. Nas últimas décadas, o consumo de alimentos ricos em gordura e açúcar aumentou em todas as faixas etárias, visto que os produtos industrializados e os "fast foods" são práticos, saborosos, mas não nutritivos. Além disso, a falta de exercícios físicos ajuda a elevar o acúmulo de massa corporal e o índice de doenças, como a diabetes e o infarto. As estatísticas refletem tal contexto: mais de 50% dos brasileiros estão com excesso de peso.    Entretanto, esses maus hábitos mostram-se tendências da atual sociedade, a qual se caracteriza pela pressa e pelo hedonismo, a busca pelo prazer sem as consequências. Dessa forma, a comida é entendida como meio rápido de satisfação. O ritmo acelerado da rotina e a priorização do trabalho impedem que os indivíduos separem tempo para cozinhar e para atividades físicas. Até mesmo nos momentos de lazer, jogos eletrônicos e a televisão são preferíveis em detrimento das práticas esportivas. Esse comportamento vigora principalmente entre os jovens.       Portanto, é necessário alterar a postura prejudicial a fim de atenuar os efeitos da obesidade. As escolas podem realizar palestras para pais e alunos, orientando sobre a prática de exercícios e os malefícios da alimentação irregular. Além disso, devem ser incluídas aulas de culinária saudável para os jovens. O Ministério da Saúde precisa veicular campanhas nas mídias sobre o assunto, estimulando os cidadãos a desenvolver hábitos benéficos. O excesso de peso deve ser combatido através da educação alimentar.