Enviada em: 14/08/2017

No período da Idade Média, era comum ver pinturas e esculturas retratando pessoas acima do peso. Para os artistas e povos da época, ser gordo era um sinal de saúde e prosperidade. Entretanto, com o avanço da ciência, é de conhecimento geral do mundo contemporâneo que a obesidade é um problema grave de saúde pública. Nesse contexto, deve-se analisar como a má alimentação e o consumismo causam tal problema, e como combate-lo.          A má alimentação é a principal responsável pela obesidade no mundo. Isso porque, ao ingerir alimentos pobres em nutrientes e ricos em gorduras, como é o caso dos “Fast Foods”, o indivíduo acaba aumentando suas chances de se tornar obeso. Em consequência disso, o número de doenças relacionas ao sobrepeso, como hipertensão e diabetes, cresceu ao longo dos anos. Não bastando, segundo a Organização Mundial de Saúde, mais de 2 milhões de pessoas morrem, por ano, devido a obesidade.       Além disso, nota-se, ainda, que o consumismo também causa a manutenção da obesidade. Segundo os filósofos Adorno e Horkheimer, o sistema capitalista, através da cultura de massa, implanta a necessidade de consumo nas pessoas. Dessa forma, a publicidade da indústria alimentícia colabora para que muitas pessoas, apesar de não precisarem, comprem o produto. Como resultado, o consumo de produtos industrializados aumenta, e a saúde da população diminui.      Torna-se evidente, portanto, que medidas são necessárias para combater a obesidade. Em razão disso, o governo, em parceria com as escolas, deve disseminar palestras ministradas por nutricionistas, que informem a população a importância de mudar os hábitos alimentares, e como fazê-los. Ademais, cabe a mídia publicitária a veiculação de campanhas que exaltem uma alimentação saudável, com o objetivo conscientizar e incentivar a população. Dessa forma, a obesidade poderá deixar de fazer parte da nossa realidade.