Enviada em: 23/08/2017

Por um olhar além tempo     Na Revolução Industrial as máquinas ditavam o ritmo da produção.Na Idade Contemporânea, a sociedade vive de forma acelerada, tendo o tempo ditando sua rotina. Logo a população tem levado uma vida mais sedentária, com uma alimentação pobre em nutrientes, que somado a fatores genéticos, contribuíram no crescente quadro de obesidade no Brasil, afetando instituições públicas de saúde que precisam atendê-los. Assim, é preciso que o Governo junto à sociedade busque soluções para este inconveniente social.       “Tempo é dinheiro”. A frase do jornalista estadunidense Benjamin Frankiln, retrata o pensamento da produção industrial da época: rápida e padronizada. Na Idade Contemporânea, tal pensamento persiste, ditando a rotina de diversos brasileiros, no qual a jornada de trabalho e estudo, tempo gasto para as locomoções diárias e outras atividades do cotidiano fizeram com que a população recorrer-se a uma alimentação rápida, calórica e pouco nutritiva. É visto que em meio a este cenário de corrida contra o tempo, os “ Fast food” tronaram-se a melhor opção para o indivíduo, contribuindo para o crescente quadro da obesidade. Segundo o Ministério da Saúde 42,7% da população brasileira está acima do peso. Desta forma, é preciso mostrar aos indivíduos os riscos de uma má alimentação.     Vale ressaltar que o sedentarismo, fatores genéticos e doenças como a depressão contribuem de forma direta no quadro da obesidade no país. Contudo, o aumento da gordura corpórea não é o único problema. Este excesso de peso se trona porta de entrada para outras doenças como hipertensão e diabetes, acarretando em impasses para a saúde pública. Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde- a tamanha demanda de pacientes tem provocado a diminuição de equipamentos como medidores de pressão, devido ao uso constante. Além disso, há uma maior lotação dos centros públicos, pois muitos cidadãos acabam adquirindo problemas psicológicos por estar acima do peso.           Fica claro, portanto, a necessidade de combater o crescimento da obesidade no país. Assim, é fundamental que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Saúde e a mídia crie campanhas para que nutricionistas e educadores físicos possam falar da importância de uma boa alimentação e da prática de atividades físicas à população, propondo uma reeducação alimentar. Ademais, junto as esferas municipais promovam a criação e reestruturação de centros esportivos, estimulando o indivíduo a buscar uma vida mais ativa. Além disso, a escola junto à família deve incentivar uma vida mais saudável,por meio de palestras as crianças,já que estas serão futuros cidadãos. Assim, em meio a uma rotina sem tempo, o individuo buscará ser mais saudável, diminuindo os casos de obesidade no pais.