Enviada em: 28/08/2017

Atrelada às facilidades trazidas pela Revolução Industrial, no século XVIII, como o aumento na velocidade dos processos, por exemplo, adveio a sociedade de consumo, perdurando até a atualidade. Hodiernamente, contudo, sabe-se que essa mudança trouxe graves consequências, como a obesidade, que, progressivamente, vem aumentando e deve ser combatida. Prova disso é que, na última década, houve uma elevação de 75% nas taxas de obesos no mundo.     Primeiramente, urge analisar o sedentarismo como vetor da obesidade. Nesse contexto, a sedentarização do homem ocorreu ainda na Idade Antiga e, desde então, esse enfrenta as consequências desse processo. Isso porque, com acesso cada vez mais facilitado às tecnologias, tarefas como a adquisição de vestimentas ou a quitação de uma conta, tornaram-se cada vez mais hábeis, visto que a locomoção até o local tornou-se desnecessária. Nesse sentido, o homem torna-se, cada vez mais, propenso às doenças relacionadas à falta de movimentação.      Além disso, é importante compreender os problemas entrelaçados à obesidade. Muito mais do que um fator estético, a obesidade pode trazer consigo a hipertensão, o diabetes, o aumento do colesterol e a acumulação de gordura visceral, sendo a última, responsável por causar outras doenças. Visto isso, é imprescindível maior atenção por parte da população a esse fenômeno.        Deve-se, portanto, tomar providências, buscando garantir uma melhor qualidade de vida aos brasileiros. Nesse âmbito, é de incumbência da mídia mostrar as consequências da falta de movimentação e do sedentarismo para a população, seja através de documentários ou outdoors. Além disso, é fundamental que o Ministério da Saúde não só estipule metas, mas proponha ações para cumpri-las, tais como a obrigação da modificação na rotulação dos alimentos, trazendo informações de entendido mais facilitado por parte da população. Destarte, o quadro de obesidade no Brasil será alterado.