Enviada em: 13/09/2017

A preocupação crescente da saúde pública brasileira com a obesidade propiciou a criação de novas  metas para serem atingidas pelo Governo e a população. Esse problema mundial tem sua raiz na falta de exercícios e, principalmente, na ingestão desregrada de alimentos industrializados. Contudo, tais metas somente podem ser alcançadas se houverem meios consistentes para empregá-las. Nesse contexto, os objetivos do Ministério da Saúde (MS) são: o aumento do consumo de frutas e hortaliças em 17,8%; diminuir  em 30% a compra de bebidas açucaradas (sucos artificiais e refrigerantes); e cessar o crescimento da obesidade  em adultos até 2019. Dessa forma, tendo esses objetivos concretizados, todos os problemas de saúde que advêm dessa condição serão reduzidos. Assim, com a redução da propensão para diabetes, hipertensão e problemas de infertilidade, muito sofrimento e desgaste governamental serão poupados. Entretanto, as metas estabelecidas pelo Governo precisam de maior suporte para que haja resolução dos problemas de obesidade na população. Nesse sentido, segundo Thomas Hobbes, a intervenção estatal é necessária para proteger os cidadãos de forma eficaz. Portanto, é necessário o aumento de impostos sobre os refrigerantes e sucos artificiais, pois esses são perigosos para a saúde dos brasileiros. Conforme os dados expostos, outras medidas também precisam ser implementadas para que os efeitos da obesidade na Saúde pública sejam neutralizados. Logo, o Ministério da Educação deve dar preferência às opções mais saudáveis de lanches nas cantinas escolares, permitindo aos alunos da rede pública também serem ensinados e praticarem uma boa alimentação. Além disso, o oferecimento de tratamento clínico gratuito pelo Sistema Único de Saúde para pacientes obesos poderia substituir hábitos prejudiciais, aumentando a expectativa de vida e bem-estar desses. Destarte, através dessas e outras medidas diversificadas que conscientizem a população é que se pode provocar mudanças permanentes nos hábitos dos brasileiros. Todavia, tudo depende da escolha cotidiana de cada um, pois segundo John Stuart Mill, sobre seu próprio corpo e mente o homem é soberano.