Enviada em: 17/09/2017

Desde os primeiros estudos sobre hábitos alimentares e sua influência sobre a saúde, cientistas concordam que uma boa alimentação evita doenças, principalmente características do sobrepeso, assim garantindo uma vida longa e agradável. Prova disso é que, após diversas averiguações Hipócrates, pai da medicina, afirmou que, o alimento deve ser o remédio. Com o ritmo de vida acelerado da sociedade contemporânea disponibilizamos de cada vez menos tempo ocioso, passamos muitas horas no trabalho e trânsito, com isso a saúde é altamente prejudicada. Atualmente há grande preocupação com a obesidade (principalmente infantil), pois o número de pessoas nessa condição cresce vertiginosamente, e possui causas e consequências extremamente conhecidas, porém pouco se faz para reverter este quadro desencadeador de diversas doenças, e os mais hábitos e sedentarismo que o causam são passados de geração à geração, colocando em risco mais vidas.  Muito se fala sobre obesidade infantil, a qual muitas vezes se prolonga à vida adulta, entretanto o modelo alimentar das crianças (segundo estudo da USP, costumes adquiridos na infância dificilmente são alterados) nada mais é que reflexo da alimentação de seus responsáveis, visto que esses oferecem as crianças o mesmo tipo de alimento que consumem. Portanto é lógico inferir que primeiro deve-se mudar os hábitos dos adultos, para esses possam corrigir e dar o exemplo aos menores.   O Sistema de saúde público é sobrecarregado e pouco eficiente quando referimo-nos ao tratamento de pessoas obesas. Há poucos anos foi disponibilizada pelo SUS a cirurgia bariátrica (consiste na redução do estômago), mas não há outras alternativas menos agressivas ou preventivas. A obesidade é fator de risco para diversas doenças, como: pulmonares, cardíacas, psicossociais e etc, as quais pressionam mais o sistema de saúde, que demora a atender e solucionar os problemas, colocando vidas em risco.   É impressindivel que, diante da situação exposta, atitudes sejam tomadas imediatamente, com o apoio das principais esferas sociais: escola, família e Estado. A primeira, disponibilizando lanches saudáveis e criando projetos para incentivar o consumo de alimentos orgânicos, por exemplo, oficinas recreativas onde os alunos possam manusear e preparar os alimentos. A família, melhorando seus hábitos de consumo, dando exemplo aos menores e incentivando a prática de exercícios físicos, sejam esportes ou brincadeiras ao ar livre. E o governo, com a implementação de programas de reeducação alimentar no SUS, diminuindo impostos sobre hortifrutis e vegetais não processados. A obesidade é uma questão séria, com vários pontos que levam o indivíduo a essa condição, principalmente o descuido devido ao ritmo de vida acelerado, entretanto não é um quadro difícil de ser evitado com o apoio adequado de toda sociedade.