Enviada em: 09/09/2017

O Brasil sofreu influência de diversos países ao longo de sua história, mas nunca com tamanha força ideológica como a estadunidense. Um exemplo é a cultura dos fast foods, que oferecem comidas rápidas e extremamente calóricas. A alimentação, em consonância com o sedentarismo, levaram a um quadro generalizado de obesidade na população brasileira. De fato, medidas para dirimir o problema são necessárias.        Primeiramente, é necessário relatar os impactos da má alimentação na saúde pessoal. Enquanto o consumo de embutidos pode levar ao câncer, alimentos gordurosos aumentam o colesterol, levando a formação das famosas placas de ateroma. Não obstante, o fornecimento de altas taxas calóricas, somado ao sedentarismo, levam ao aumento do peso, e por consequência, problemas nos ligamentos, do joelho sobretudo.      Outrossim, é possível relatar esta doença como um quadro amplo, relacionado diretamente aos problemas pessoais já apresentados. Em uma sociedade altamente estereotipada por padrões impostos pela mídia, pessoas que fogem desses padrões tendem a serem excluídas e sofrerem bullying, se fazendo necessário, assim, a sensibilização dos demais. Os gastos do estado também crescem, já que diversas doenças que tangenciam a obesidade tendem a aumentar, necessitando cirurgias e equipamentos com maior resistência.      Nesse sentido, tornam-se necessárias medidas que incentivem exercícios físicos, bem como a alimentação saudável. Cabe ao Estado, em conjunto com a mídia, controlar a publicidade do setor alimentício, diminuindo a influência de sons e imagens hipnóticos. Legislar de forma que obrigue os veículos midiáticos a publicarem os malefícios, como ocorreu com o cigarro, é uma boa opção. Além disso, é interessante que os educadores busquem incluir atividades de fácil execução nas aulas de educação física, incluindo todos os alunos. Por fim, é necessário que haja acompanhamento individual de um nutricionista nas escolas, pregando hábitos mais saudáveis entre as crianças.