Enviada em: 28/09/2017

A falta de tempo e de hábito são as justificativas mais comuns para o crescimento do número de pessoas obesas e com sobrepeso no Brasil: problema que já afeta mais da metade da população. No entanto, é o baixo planejamento e fiscalização governamental nas escolas e na publicidade dos alimentos industrializados e de fast-food, que dificulta o combate a esse distúrbio.   A agitação da vida moderna favorece a adoção de hábitos nocivos de alimentação, pois com pouco tempo para comer, as pessoas optam por comidas de preparo rápido, mais calóricas e , portanto, menos nutritivas.    No documentário ''Muito além do peso" é possível perceber a relação entre a quantidade de propagandas e comerciais vinculadas a comidas de baixo valor nutricional, a permissividade das cantinas escolares e dos pais na alimentação das crianças, e como isso cria um terreno fértil para a formação de um adulto com baixa consciência alimentar e contribui para o desenvolvimento da obesidade e doenças relacionadas a ela - como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares - ainda na infância.   Outros motivos, como fatores genéticos e hormonais também podem corroborar para o desenvolvimento da obesidade, mas é a falta de uma educação alimentar e o sedentarismo que contribuem de maneira significativa para o desenvolvimento da obesidade.   Nessa perspectiva, o Governo, por meio do Ministério da Educação e do Ministério da Saúde, deve investir na criação e ampliação de políticas públicas que objetivem o combate à obesidade, como a criação de uma matéria voltada para a educação alimentar nas escolas, campanhas de conscientização que visem amenizar o sedentarismo através de palestras  semanais nos lugares cujos índices de obesidade são mais altos e que alertem e motivem a população sobre as artimanhas da publicidade relacionadas aos alimentos industrializados e a importância de uma vida saudável.