Enviada em: 28/09/2017

O assunto, obesidade, tem causado várias discussões entre cidadãos, agentes de saúde, mídia e no meio político. Afinal, muitos problemas de saúde e de qualidade de vida, poderiam ser evitados se parte dos brasileiros tivessem uma alimentação balanceada, associada à prática de exercícios físicos com regularidade.      Após a 1ª Revolução Industrial, às populações ficaram mais aglomeradas nos centros urbanos por conta dos surgimentos das fábricas. As novas formas de empregos, juntamente com o aumento nas jornadas de trabalho, contribuíram para que, gradativamente, hábitos como fazer refeições em restaurantes e bancas de comidas, associado ao uso crescente de automóveis para a locomoção, levassem a um quadro de sobrepeso ou obesidade em parte das pessoas.       Semelhantemente, no Brasil, a obesidade está associada à facilidade de comprar comidas práticas, rápidas e saborosas, porém com alto teor calórico e com o aumento de sedentários. Segundo uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 54,1% dos brasileiros estão com sobrepeso e 20% da população é obesa. De conformidade com o estudo, o Sistema Único de Saúde (SUS), divulgou que gasta cerca de R$ 488 milhões de reais por ano, com doenças ligadas à obesidade.       Inegavelmente, para ajudar a combater essa epidemia, é necessário que o Governo Federal crie um programa de acompanhamento e educação nutricional, contratando mais profissionais da nutrição, principalmente nos postos de saúde, à fim de orientar todos os cidadãos. Em associação, o Ministério da Educação deveria incluir uma matéria multidisciplinar obrigatória, na rede de educação básica, com a fusão da educação física e da educação alimentar, com o objetivo de educar e implementar hábitos saudáveis nas crianças. Além disso, investir em campanhas publicitárias, para convocar os pais ou responsáveis para fiscalizarem à distribuição de comidas nas escolas, com o objetivo de ajudarem e certificarem as novas medidas educacionais implantadas.