Enviada em: 27/09/2017

No contexto social vigente, a obesidade é vista como uma grande vilã na saúde pública, pois está associada a diversas doenças cardiológicas, endócrinas, respiratórias e psicológicas. Sabe-se que o abuso de propagandas voltadas para o consumo de alimentos processados é uma das causas que prejudicam a educação alimentar desde a infância. Em decorrência disso, o peso corporal excessivo, somado ao sedentarismo, é identificado em grande parte da população.                 É elementar que se leve em consideração que um dos potenciais responsáveis pela obesidade é o fato de as pessoas estarem comendo mais fora de casa e, particularmente, em redes "fast-food". Diante disso, a indústria alimentícia  passou a investir em modelos de produções rápidos para uma maior demanda de clientes, porém os alimentos tornou-se mais calóricos e gordurosos o que provoca a obesidade. Dessa forma, campanhas de Marketing para influenciar esse novo modelo de produção conquistou milhares de consumidores, principalmente o público infantil. A propaganda direcionada as crianças é uma estratégia da indústria alimentícia que aproveita a  vulnerabilidade em fases de desenvolvimento para incentivar o consumo.                     É de amplo conhecimento que a obesidade ocorre quando uma pessoa ingere mais calorias do que o corpo consegue processar devido à falta de exercícios físicos. Estimular indivíduos com sobrepeso a praticar atividades físicas e ter uma dieta balanceada é um grande desafio da atualidade, pois o sedentarismo ganha força à medida que a sociedade é cada vez mais bombardeada por anúncios publicitários que incentivam o consumo exagerado de alimentos. De acordo o Ministério da Saúde, a cada cinco brasileiros, um está obeso. Por conseguinte, os efeitos diretos mais evidentes sobre a saúde são doenças como a hipertensão arterial, risco de AVC, diabetes tipo 2, apneia do sono e depressão.                    Diante dessa problemática, consta-se que os distúrbios na alimentação é estimulada pela mídia e acentuada com o sedentarismo. Dessa forma, faz-se necessário que o Ministério da Educação  institua nas escolas uma dieta mais rica em alimentos naturais e proponha projetos ministrados por professores para incentivar a educação alimentar dos alunos, como o cultivo de hortas nas próprias escolas. Além disso, é necessário regular a dieta de cada aluno com a ajuda de nutricionistas da instituição. É imprescindível também que a mídia deixe de fazer o papel apenas publicitário em relação aos fast- food, e passe a alertar sobre os riscos que alimentos gordurosos e hiper- calóricos possuem, pois como dizia Martin Luther King  "O que vale não é o quanto se vive , mas como se vive".