Solucionando a problemática do homem moderno De acordo com o sociólogo Émilie Durkheim, o meio social determina as condutas do indivíduo. Dessa forma, não poderia ser diferente com a comida, uma vez que a sociedade contemporânea se tornou escrava do tempo e passou a consumir cada vez mais alimentos industrializados. Todavia, esse estilo de vida trouxe maledicências para a saúde tanto física quanto mental. Sendo assim, o homem se transforma em agente e vítima de seus próprios problemas. Em um primeiro plano, a obesidade corrobora para o surgimentos de outras doenças. Dentre elas, pode-se destacar, o Diabetes tipo 2 e até o mais grave, que é o infarto. Dessa maneira, o Sistema Único de Saúde (SUS) fica sobrecarregado com a demanda de remédios para os pacientes que sofrem as consequências de um peso excessivo. Ressalta-se, também, que o sobrepeso de uma pessoa é determinado pela genética. Assim sendo, é necessário que independente das causas, todos devem se alimentar melhor e praticar exercícios físicos. Além disso, um dos grandes impasses da obesidade é o estados psicológico do indivíduo. Conforme o filósofo Zygmunt Bauman, as interações dos indivíduos com seus semelhantes e o ambiente tornaram-se mais fluidas e menos concretas. Assim sendo, a comida passou a ser consumida para preencher a ansiedade e o vazio existencial na modernidade líquida. Torna-se evidente, portanto, que por meio de medidas é possível tirar o homem dessa contradição que só o prejudica. Logo, cabe ao Ministério da Educação, aliado a nutricionistas implementar nas escolas públicas e privadas a prática da alimentação saudável introduzindo aulas aos estudantes no refeitório.Urge, também, que o SUS distribua nas clínicas da família, cartilhas para as famílias sobre a educação alimentar e os benefícios da prática de esportes. Ademais, a Organização Mundial da Saúde, aliada a psicólogos deve orientar a população sobre como manter uma vida saudável em meio a correria do cotidiano sem descontar emocionalmente na alimentação. Só assim, segundo o filósofo Sartre, o homem será livre e responsável.