Enviada em: 07/10/2017

É indiscutível que a obesidade ainda é um problema de âmbito global e que está relacionada a inatividade humana e que somada a uma dieta cada vez mais calórica ao mesmo tempo em que é deficiente em nutrientes, portanto, essa combinação não poderia ser pior para a saúde das pessoas. Estresse, ansiedade, compulsividade alimentar, dieta rica em gorduras, pessoas sedentárias, alimentação composta somente por alimentos industrializados, enfim, tudo isso aumenta e muito as chances de desenvolver o sobrepeso. A obesidade precisa ser diminuída ou erradicada, pois é uma condição do indivíduo que traz problemas sociais.      É possível notar que os veículos de comunicação, com o seu poder de persuasão, estão fortemente ligados a propagandas e incentivos, porém na maioria das vezes não fazem apologia alguma a hábitos saudáveis de vida e seus benefícios, mas sim ao aumento do desejo geral dos cidadãos por alimentos calóricos e industrializados. Obviamente a grande mídia faz isso movida por interesses capitalistas e isso afeta o público em geral, mas ainda mais e principalmente o leigo e o infantil, que por não apresentarem um bom discernimento quanto ao que veem, acabam aceitando os péssimos hábitos alimentares propagados pela mídia.      Importante lembrar que, o corpo humano é um sistema complexo e funciona como uma máquina, assim se há excesso de energia e calorias sendo estocada ao mesmo tempo em que nenhuma ou pouca energia é consumida se tem um desequilíbrio e com isso o que está sobrando é adicionado e armazenado em forma de gordura. Em outras palavras o sedentarismo leva a obesidade. A inatividade é característica da população urbana brasileira que vive uma rotina estressante e escassa de exercícios físicos. Segundo um relatório da FAO e da OPAS em um espaço de apenas 3 anos, entre 2010 a 2014, o número de obesos adultos saltou de 51,1% para 54,1%. Quando se compara os dados de 2006 a 2016, a população obesa cresce cerca de 60%, isso segundo o Ministério da Saúde. Os dados corroboram o reflexo dos hábitos humanos e mostram que as coisas estão piorando e muito.     Felizmente o governo brasileiro vem criando programas de prevenção da obesidade como por exemplo a resolução 24/2010, da ANVISA, que restringe produtos com excesso de sal, açúcar e gorduras. Mas isso não basta. Portanto, o Ministério da Saúde precisa criar uma campanha conjunta com o conselho federal de nutrição e com o CONFEF para agir juntamente com as prefeituras dos municípios, de forma a estar mobilizando os agentes de saúde das respectivas cidades, a estar levando informações sobre dieta e ensino de exercícios físicos práticos para acabar com o sedentarismo a a má alimentação. Isso pode ser feito em escolas ou palestras públicas de forma a acabar com o problema.