Enviada em: 04/09/2017

O consumismo adquiriu elevada notoriedade desde o advento da Revolução Industrial, o que possibilitou uma maior difusão sociocultural. Entretanto, é possível observar que o brasileiro utiliza das compras como método de lazer ao invés de necessidade, causando danos para si próprio. Portanto, cabe analisar o tema e buscar soluções ao entrave.      O Fordismo, modelo de produção que incentivou fortemente o público ao consumo, teve seu importante papel no período da Revolução Industrial. Logo após, o Toyotismo tomou conta do cenário, implantando na sociedade ideais que remetiam ao consumo de curta duração, a famosa obsolescência programada. Com isso, ao longo dos anos, a cultura do aquisição se enraizou na população brasileira, causando diversos malefícios para a mesma. O indivíduo consumista, certamente está disposto a obter doenças psíquicas. Assim, através da compra compulsiva, o ser se torna uma vítima do capitalismo, um mero agente num ciclo vicioso sem fim.         Vale ressaltar ainda o papel da mídia na atual sociedade. Por meio de propagandas e 'merchandisings', as marcas tendem a idealizar o produto em destaque, causando nos indivíduos a falsa necessidade de obter determinado objeto, portanto, contribuindo para tal prática da população. Como dizia Hobbes, "o homem é o lobo do próprio homem".       Parafraseando Confúcio, "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Por isso, é importante que o Ministério da Saúde, junto à Organização Brasileira de Psicologia disponibilizem profissionais para tratar de pessoas com problemas compulsivos, através de consultas periódicas e medicação necessária. Além disso, o Ministério da Justiça e a OAB devem fiscalizar as propagandas exibidas nos demais veículos de comunicação, inspecionando e multando-as quando julgadas como "apelativas" ao extremo. Como também, o Ministério da Educação precisa produzir e compartilhar cartilhas informativas nas escolas do país, com intuito de debater e problematizar o assunto no meio estudantil.