Enviada em: 08/09/2017

No limiar do século XXI, os maus hábitos de consumo tem sido um dos principais problemas que o Brasil foi convidado a administrar, combater e resolver. Por um lado, a relação de dependência que a economia tem com o consumo e seus reflexos no meio ambiente. Por outro, a sociedade afetada de maneiras negativas.       Mormente, é preciso analisar que é o consumo e o fluxo de mercado que movimenta o capitalismo, sendo portanto, medidas como a diminuição da durabilidade dos produtos, obsolescência programada, de vital importância para manutenção e aumento dos lucros. No entanto, tais medidas têm como consequência a maior necessidade de extração de recursos para a fabricação de novos produtos e crescimento na produção de lixo, o que se torna ainda mais preocupante no Brasil, pois o país não possui um tratamento efetivo dos resíduos.       Ademais, o consumo pode também ser relacionado com problemas sociais, sendo esse incentivado diariamente através da mídia, produzindo na população o que Karl Marx chamou de fetiche sobre a mercadoria; que em síntese representa a ilusão construída de que a felicidade será encontrada a partir da compra de um produto. O que por consequência, faz com que camadas de baixo poder aquisitivo utilizem de créditos superiores ao seu rendimento mensal para satisfazer os desejos de consumo, intensificando ainda mais a diferença de classes.       Destarte, são necessárias ações concretas que tenham como protagonistas a tríade Estado, escola e iniciativas privadas. O Estado, deve fiscalizar e implementar leis que minimizem os impactos ambientais, além disso, cabe a ele também, estabelecer parcerias com a iniciativa privada para o financiamento de pesquisas voltadas para o desenvolvimento sustentável e posteriormente a implementação dos projetos desenvolvidos. A escola, com seu caráter socializante, deverá criar disciplinas afins para a discussão de temas ambientais e realizar ações educativas para difundir uma cultura de consumo consciente.