Enviada em: 20/09/2017

O ópio é uma das drogas ilícitas mais viciantes do mundo, causa até da guerra entre ingleses e chineses no século passado. Atualmente, outra "droga" se faz presente na vida dos brasileiros: o consumo. As diversas classes têm consumido de forma exacerbada e compulsória, como um verdadeiro vício, sobretudo por influência midiática, acentuando as desigualdades e danos ao meio ambiente.  Segundo Foucault, a mídia exerce um poder docilizador sobre os indivíduos. Fato esse, que pode-se observar nos hábitos de consumo do brasileiro influenciado pelo padrão de vida imposto por ela. Esse poder docente recai, especialmente, sobre as classes de baixo poder aquisitivo ( C, D e E) que compram de forma desnecessária motivadas por promoções, além das crianças, nas quais 80% influenciam nas decisões dos pais, segundo o G1. Por consequência, têm-se cada vez mais consumidores compulsivos, gastando mais que ganham e, por sua vez, acentuando as desigualdades.   Outro sim, está a falta de consciência ambiental relacionada ao consumo. Segundo a Folha de SP, a grande quantidade de lixo está diretamente relacionada ao alto consumo. Gestos simples como equilibrar necessidade e sustentabilidade, reciclar o lixo; que não fazem parte da rotina de muitos, os quais 3 em cada 10 são consumidores conscientes. Além da atuação da sociedade, é fundamental também uma maior participação das empresas, como a Natura que produz embalagens ecológicas.   Fica claro, portanto, que é preciso maior consciência da população quanto ao consumo. Para isso, as escolas devem discutir sobre o consumismo com seus alunos, através de palestras e aulas, visando criar adultos mais instruídos quanto ao consumo. Além disso, cabe a parcela da sociedade consciente, influenciar a população ao estilo minimalista de consumo, visando diminuir gastos necessários. E por fim, cabe a mídia promover campanhas de consumo consciente e ecológico, através de televisão, rádio; com o objetivo de preservar o meio ambiente.