Enviada em: 08/09/2017

A 2° Revolução Industrial, no século XIX, marcou uma profunda mudança na forma de consumir de todo o mundo. Os novos modelos de produção, como o fordismo, incentivou a produção em série e barateou a unidade do produto gerado, aumentando o consumo pela população. Hodiernamente, o avanço da tecnologia aliado à ambição humana é responsável por transformar o consumo exagerado em hábitos diários. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a influência da mídia e as consequências advindas desse consumo.     Em primeira análise, cabe pontuar que a mídia é a principal responsável por impulsionar o consumo desenfreado. A utilização de intensas propagandas junto com promoções e novos modos de parcelamento influenciam o indivíduo a comprar compulsivamente. Além disso, o crescimento do espaço urbano resulta no aparecimento de mercados, restaurantes, lojas e galerias, tendendo a saturar o ambiente e propiciar maior consumo.     Ademais, convém frisar que a ausência de uma política que controle o consumo exagerado acaba por deixar empresas à vontade para produzir, e quando não controlada pode trazer consequências graves. Uma prova disso está na Crise de 1929, ocorrida nos EUA, onde devido a ausência da participação do Estado no setor industrial ocasionou em uma superprodução que trouxe problemas sérios para o país. Somado a isto, a consumação exagerada prejudica diretamente o meio ambiente. O lixo tecnológico, como pilhas e baterias, quando não descartados em lugares apropriados, podem causar danos irreversíveis ao meio ambiente e a vida humana.     Portando, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR) fiscalize e diminua as constantes propagandas auxiliadoras do problema que são vinculadas nos meios comunicativos. É essencial que especialistas no assunto e professores trabalhem em palestras educando os alunos acerca do consumismo. É de extrema importância que ONGs trabalhem na conscientização da população utilizando-se de cartilhas educativas e campanhas midiáticas com o objetivo de estimular o consumo consciente. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria educadora possui mecanismo exitoso para que o impasse do consumo exagerado possa ser amenizado no Brasil.