Enviada em: 16/09/2017

Desmatamento e aumento da quantidade de resíduos sólidos, são essas as principais consequências do consumismo. O Brasil é reconhecido na ONU pelas políticas de incentivo à reciclagem e ao consumo consciente. Entretanto, segundo dados do IBGE, o país apresenta elevados índices de desflorestamento e produção excessiva de lixo. Nesse sentido, convém analisarmos os principais fatos históricos que contribuíram para o agravamento desse problema.           Durante o século XX, ocorreu uma disputa política e ideológica, denominada de Guerra Fria. O conflito ocorreu entre a antiga União Soviética, socialista e os Estados Unidos, capitalista. Esse bloco venceu e em razão desse acontecimento, nota-se o aumento elevado do fluxo de informações, mercadorias e o consumismo. Essa prática está sendo adotada por grande parte das pessoas, principalmente as crianças que são influenciadas pelas propagandas. Em consequência disso, ocorre o desmatamento exagerado, o uso dos recursos hídricos de forma inadequada e aumento exponencial da quantidade de lixo.          Sob esse aspecto convém analisarmos os argumentos de um sociólogo sobre o assunto. Émile Durkheim foi um dos maiores pensadores do século XX e fundador do conceito de Patologia Social. Segundo ele, a definição de sua teoria significa ausência de regras, valores ou políticas públicas que provocam desarmonias sociais. Transpondo sua visão para a sociedade brasileira atual, podemos inferir que o consumismo e o desmatamento são, de fato, patologias sociais e necessitam de soluções.         O governo federal deve criar leis mais severas aos indivíduos e as empresas que desrespeitarem a natureza através de legislações discutidas entre os cidadãos. As Organizações Não Governamentais podem oferecer palestras gratuitas à toda sociedade com o objetivo de discutir sobre o plantio de árvores, reciclagem e redução do consumo.