Prazer superficial Após os anos de 1950, a sociedade brasileira aderiu ao costume conhecido como "american way of life", ou simplesmente estilo de vida americano. Esse modo de vida é baseado nos padrões de consumo e são impulsionados, principalmente, pelos meios de comunicação. Dessa forma, as pessoas buscam inserção social por meio da compra e impõem prazo de validade aos produtos adquiridos. Para Theodor Adorno, sociólogo da Escola de Frankfurt, a mídia passou a controlar a população e homogeneizou-a por meio do consumismo. Esse fenômeno foi chamado de industria cultural. Com isso, as pessoas começaram a comprar por impulso, com o objetivo de satisfazer necessidades superficiais. Além disso, a constante procura por aceitação social faz com que elas se espelhem em ícones midiáticos, por meio das roupas e calçados por exemplo. Ademais, houve ampliação na facilidade de aquisição de créditos, e com a frequente atualização da moda, os bens de consumo duráveis passaram a ter prazo de validade. Destarte, esse modo de vida também contribui para agravar o problema poluição ambiental, por meio da acumulação de lixo não-biodegradável, que é descartado, na maioria das vezes, de maneira irresponsável na natureza. Dessa forma, com uma economia capitalista sustentada pelo mercado, a população deseja sempre substituir seus bens. Com tudo, é possível fazer isso de maneira responsável. Deve haver, portanto, uma iniciativa dos governos municipais em incentivar a política conhecida como "3 Rs" : reduzir, reaproveita e reciclar. Essa medida deve ser divulgada pelos meios de comunicação, como internet, televisão e rádio, e visa a dar maior aplicação aos objetos que seriam descartados, além de minimizar os impactos ambientais.