Enviada em: 22/09/2017

" Vivi-se o tempo da obsolescência instantânea ", assim observa o sociólogo  Barman em suas obras. E essa análise de Bauman pode ser usada para explicar as origens dos hábitos de consumo dos brasileiros. Desse modo, averiguar sobre isso é não  só  importante, como vital.   Os produtos são feitos para não durarem, isso para incentivar cada vez mais o consumismo. E essa obsolescência instantânea  ( ou pseudo-obsolescência) gera angústias nas pessoas que acabam, por vezes, contraído dívidas acima de suas posses, isso para satisfazer necessidades subjetivas insaciáveis inoculadas pela publicidade que, quase sempre, associa o uso de objetos a prazer. Não à toa dados publicados no jornal " Folha de São Paulo", recentimente, apontam para um aumento no número de pessoas inadimplentes. Embora mostre também um esforço das pessoas em pagarem suas dívidas.   Observa-se, ainda, que  outra causa desse padrão de comportamento de consumo exarcerbado, pode ser a presença de distúrbios psíquicos, como o transtorno maníaco depressivo. Ademais, tais patologias, citadas anteriormente, têm sua origem, muitas vezes, no estilo de vida estressante da modernidade. Estudos divulgados há pouco tempo, na revista " Saúde " da editora abril, comprovam a associação  de desordens psíquicas e compulsão por compras.   Depreende-se, portanto, que o padrão de consumo no Brasil é  danoso, em sua maioria, sendo, então,  prudente algumas intervenções como forma de reduzir os danos. Para isso, é,  pois, necessário que o Ministério  da Saúde espanda a oferta de psiquiatras e psicólogos com o fito de tratar as pessoas que apresentam compulsão por compras. Ademais,  às escolas precisam ensinar as crianças mecanismos de defesa contra a publicidade, ensinando-lhes, por exemplo, a não associar felicidade a consumo-aulas de sociologia ou fisiologia podem ajudar nesse intento. Só assim, conjuntamente, será possível arrefecer esse problema, bem como, seus desdobramentos de cunho social.