Enviada em: 28/09/2017

Desde o advento dos meios de comunicações de massa, é nítido o incentivo não só para que a sociedade consuma determinado produto, mas também para criar um padrão de quão sucedido é um indivíduo quando este pode con-sumir os produtos ofertados. Sendo assim, o problema se instala desde que muitas pessoas endividam-se por meio dessa atividade no qual aumenta as desigualdades vigente e manipula as vontades pessoais.  Conforme a concepção de A. Maslow, as atividades humanas estão apontadas para a autorrealização, no qual estaria no topo da pirâmide pessoal. Sendo assim, seguindo essa linha de pensamento, todas as atividades humanas convergiria para conquistar o clímax e assim estes se sentir realizado. Contudo, os indivíduos confundem duas palavras que na essência parece a mesma: "ser e ter", sendo o último explorado bastante pela mídia. E ainda segundo Hurley, no livro "Admirável mundo novo", a sociedade estaria frente à manipulação psicológica e o condicionamento clássico, ao olhar por esse ângulo, é nítido que a 'profecia' do autor vem ocorrendo desde que a população já tendem a repetir este comportamento. Além disso, essa prática aumenta as desigualdades sociais desde que as pessoas de classe C e D são os principais consumidores, bem como os mais endividados por essa atividade no qual é o resultado da massificação, em outras palavras, da padronização e da má qualidade da educação brasileira, já que as pessoas não têm um pensamento crítico para com a questão. Sendo assim, outro problema cria-se devido à marginalização social, visto que estes indivíduos também querem consumir, mas não tem condições financeiras suficientes. Com isso, do mesmo modo, querendo ter os produtos de consumo e assim se sentir realizado, estes geralmente recorrem ao mundo do crime para satisfazer as suas vontades pessoais.  Portanto, para que a problemática seja resolvida, já que um dos meios para a libertação se fará por meio do conhecimento, faz-se preciso que o Estado, por meio do Ministério da Educação, invista na conscientização dos estudantes, seja através das instituições escolares, seja por meio de palestras com o objetivo de criar pessoas criticas para a questão, mas também as educando que ‘’ser e ter’’ são duas palavras diferentes, bem como não precisa ‘ter’ para ‘ser’ feliz. Cabe à sociedade, por meio das redes sociais, mobilizar-se em prol do investimento estatal na Educação. Assim o país estará no caminho para um gasto mais consciente e para resolução de uma das suas mazelas.