É inegável que o ideário consumista, imposto pelos veículos de comunicação, veladamente influencia no momento da compra de determinado produto. Outrossim, o atual padrão de consumo brasileiro configura-se como uma problemática, posto que o país enfrenta crise financeira. Historicamente, sobretudo em regimes totalitários europeus, o uso de propagandas como tentativa de manipular o comportamento do ouvinte era comum durante o período entre guerras. Similarmente, a elaboração de comerciais apelativos, apresentando mercadorias supérfluas e fúteis, impulsiona o telespectador a comprar o produto, independente da relevância do mesmo no momento. Porquanto, em razão dos supramencionados comerciais, o hábito de consumir facilmente o que a mídia expõe evidencia o consumismo, ato crescente no Brasil hodierno. É indubitável que o país está presenciando uma das maiores crises monetárias da história. Entretanto, baseada nos valores tradicionais de consumo, a população brasileira tende a continuar adquirindo bens materiais, fato que pode ocasionar o surgimento de imbróglios, como multas e dívidas. É incontrovertível que o hábito de consumo brasileiro sofre influência de fatores externos. Portanto, faz-se mister que o governo, em parceria com ONGs abrangentes, distribua cartilhas contendo dicas de consumo consciente e economia de recursos para a população. Ainda assim, a escola, como meio formador de opiniões, por meio de palestras e seminários, deve ressaltar a importância de frear os atos consumistas, com o intuito de sensibilizar os alunos. Sendo assim, certamente os efeitos negativos dos hábitos de consumo diminuirão, de maneira notável, no território canarinho.