Enviada em: 18/03/2018

Com a produção em massa, característica do modelo fordista na segunda revolução Industrial no século XIX, deu início também ao consumismo, que consolidou-se ainda mais posteriormente a partir dos modelos flexíveis de produção.No Brasil, alguns vários fatores que contribuem para altos níveis consumistas são: os valores impostos pela sociedade, o sonho consumista e a publicidade. Os mesmos podem gerar um descontrole financeiro e dividas em todas as classes socias.   Segundo a (SPC) Serviço de Proteção ao Crédito e a (CDNL) Confederação Nacional de Dirigentes Logistas, sete em cada dez brasileiros não têm consciência quanto ao consumo, devido aos anúncios e promoções. Os valores impostos pela sociedade no indivíduo mediante aos seus bens materiais, sendo que, quanto mais se têm bens, mais se têm ''valor'', gera um consumo exagerado. Valores esses que, independente da classe social, constroem um sentimento, o chamado '' sonhos de consumo'' que é o amor pelo que ainda não se têm, como definiu o filósofo grego Platão .  Assegurados por uma renda fixa, trabalhadores tendem a consumir com mais liberdade, porém esses sonhos consumistas levam pessoas a se comprometerem financeiramente, gastando efetivamente mais do que recebem, logo, entrando em um acúmulo de dívidas. Entretanto, outra potente ferramenta do mercado consumista é a publicidade.  Segundo o Instituto Alana, por meio de pesquisas constatou que crianças têm 38% de influência na decisão de compras dos seus pais, e dessas, mais de 70% são influenciadas por propagandas na tv.   Torna-se evidente, portanto, alguns fatores que levam ao consumismo em nosso país. Se tornando uma problemática, faz-se necessário a intervenção de órgãos competentes a fim de atenuar a mesma. O Ministério da educação pode formular políticas de relações financeira nas escolas, expondo aos indivíduos desde jovens a importância do controle de seus gastos.O legislativo pode criar uma lei que gere a obrigatoriedade proporcional entre publicidades benéficas ao consumidor, conscientizando-o dos seus efetivos gastos. Só assim, tratando na base com a educação, veremos uma população financeiramente mais saudável.