O sistema capitalista, foi fremente ao surgir a emergência econômica de 1910, logo isso provocou uma superprodução, que iniciou novos modelos econômicos visando aumentar o consumo. Todavia dois modelos, que buscavam o aumento das compras perpetuam-se até hoje e para entende-los é necessário observar quais aspectos influenciaram na ação dos indivíduos.Nesse sentido, devemos analisar os hábitos de consumo no Brasil, que movimenta uma diretriz que “ter” é mais importante do que “ser”. Em uma analise inicial, é importante ressaltar a influência da mídia nesse cenário, pois os meios comunicativos estão no cotidiano de toda população e influenciam mesmo que de forma indireta. Uma vez que um exemplo disso é a exibição da "Família Doriana" o retrato de pessoas perfeitas e ideais que saem da cama e depois vão para a mesa com a família toda reunida e sorridente. Diante disso, a sociedade busca maneiras de assemelhar-se a perfeição e principal forma é "comprando a felicidade." Outrossim, é imprescindível pensar no paradigma da obsolescência programada,que consiste na produção de mercadorias previamente elaboradas para serem descartadas,assim fazendo com que consumidor precise comprar outro produto.Nesse âmbito, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, "Três décadas de orgia consumista resultaram em uma sensação de urgência sem fim". Afinal, compras compulsivas tem como consequência o aumento de lixo e a exploração de recursos naturais. Por conseguinte,é evidente que os hábitos de consumo brasileiro exigem atitudes imediatas.Portanto, é necessário que a mídia, tenha um papel fundamental ao divulgar campanhas e discussões sobre as consequências do consumo desenfreado ao meio ambiente,afim de fomentar o pensamento critico sobre o que é realmente necessário. Além disso o Ministério da Educação através das escolas deve incentivar o consumo consciente, que evite o descarte de produtos por outros da moda. Ademais, como defendeu George Orwell, “a massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa”.