Enviada em: 02/04/2018

O ciclo do consumo descontrolado.    Grandes oscilações no mercado financeiro, a instabilidade  de balanças comerciais e o crescimento desenfreado do preço dos produtos têm modificado o padrão de consumo do brasileiro. Somado a isso, a recorrente necessidade de comprar pode estar agravando a notável discrepância entre classes sociais no Brasil.    O crescente desenvolvimento da tecnologia e dos meios de comunicação, associado à manipulação das mídias, têm cada vez mais influenciado no modo com que o consumidor gasta. Os resultados dessa prática não se retém tão somente em aspectos financeiros, mas também socioambientais. O consumo desnecessário promove ações que podem resultar no esgotamento de recursos naturais. Um exemplo disso é a matéria-prima do plástico.     O petróleo é fonte de capital, entretanto é um recurso não renovável. Segundo a revista Superinteressante, o pico de produção desse combustível fóssil será atingido por volta do ano 2035, e a partir daí começará a declinar. O consumo desnecessário tem mergulhado milhares de brasileiros em dívidas profundas, decorrente do ruim (ou inexistente) planejamento financeiro.      Em decorrência disso, o poder de compra diminui e grandes realizações, como por exemplo o sonho da casa própria vai ficando para uma futura ocasião e dando espaço para outra prática: o aluguel. Logo, um ciclo se fecha: aquele que possui maior número de bens tende a somar mais capitais, enquanto o que menos possui mais se endivida.   Cabe às escolas a conscientização de pais e alunos quanto aos malefícios do consumo excessivo, por meio de aulas e palestras. Bem como ao Governo Federal a criação de leis que limitem a propaganda.   Dessa forma, será possível estabilizar a economia do país e consequentemente repercutir reflexos positivos para todos os cidadãos, em especial os mais pobres.