Enviada em: 09/04/2018

O ato de consumir é uma necessidade básica de qualquer indivíduo, o qual está presente desde o início das primeiras civilizações. No entanto, esse comportamento pode ser um problema quando feito exageradamente. Diante disso, é preciso discorrer sobre os hábitos de consumo no Brasil, o qual se deva fatores como: alienação midiática e valores sociais.              Em primeiro lugar, a influência da mídia se configura como um dos principais responsáveis pelo padrão de consumo contemporâneo. Isso se deve ao grande poder de persuasão desse meio, pois é notório o quanto as propagandas e publicidade impactam na aquisição de um bem de consumo. De acordo com os filósofos da Escola de Frankfurt, o potencial midiático possui capacidade de atingir e influenciar um grande número de pessoas. Somando-se a isso, o sistema atual capitalista, passa a convencer a população a comprar cada vez mais e, muitas vezes, sem necessidade, perpetuando os hábitos consumistas.                   Além do mais, a sociedade coloca padrões de vida e, isso caracteriza como um dos fatores que contribui para um consumo em massa. Dessa forma, o poder aquisitivo de um indivíduo é o que corresponde ao seu valor social, evidenciando essa perspectiva no ditado popular que diz: “o homem vale aquilo que tem”. Por consequência, o gasto com produtos supérfluos torna-se necessário para que o cidadão seja valorizado em seu meio.        Salienta-se, portanto, que o consumo é essencial para a vida, porém deve ser feito com consciência. Para isso, a sociedade deve ser educada na sua base, a escola. Sendo assim, deve-se criar, por parte do Ministério da Educação, disciplina extracurricular de economia e, por meio de aulas práticas, aplicá-las para que os alunos aprendam como é o ato do consumo e não deixarem se levar pelo o poder da publicidade. Além disso,  o cidadão deve ser educado para que não seja vítima de seu meio social, uma vez que, por meio de programas como "seu valor não tem preço", oriundos de comunidades e ONGs, leve o indivíduo se valorizar pelo o que realmente é e , não pelo os padrões de seu grupo.