Formulado, no século XX, o Fordismo contribuiu para a dinamização do poder de consumo, contudo, o fim deste período se deu, devido, ao acumulo de estoque e uma intensa crise econômica que fez com que o nível de desempregados disparasse. O que se assemelha à realidade brasileira atual, com o aumento de endividados, que por necessidade usam créditos bancários ou até mesmo por impulso. O que piora ainda mais é a falta de planejamento das finanças. Outra vertente é a influência midiática. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego subiu cerca de 12% entre 2012 e 2017, consequência da crise política econômica brasileira. Em meio ao caos famílias tentam arcar com suas despesas, o que inclui alimentação e moradia, e com a falta da renda mensal o recurso a ser recorrido são os cartões de crédito. Isto porque não levada em conta que é aconselhável comprometer apenas 30% do orçamento previsto, sem o salário fixo é preciso fazer cortes nos gastos, retirar aquilo que é considerado supérfluo. Por essa razão o planejamento das finanças pessoais é importante, para se precaver acerca de certos imprevistos como a perca do emprego, para a manutenção das contas essenciais em dia. Todavia, o excedente dos salários tem destinos diferentes ao invés da poupança, geralmente, está destinado a compra de itens eletrônicos, que por terem uma intensa inovação, consumidores sentem a necessidade de trocarem a cada modelo de smartphones lançados. Além do mais, quando divididos geram altos juros bancários que poderiam ser revertidos em lucro na conta do indivíduo. Em uma sociedade que o preconceito de marca é evidente a mídia lança modas que são acatadas como leis, e quem não estiver de acordo sofre com o desdém. É o que impulsiona jovens a se comportarem e consumirem sem refletir se precisa ou não daquele bem, o que traz a dependência de estar sempre comprando. Um filme que ilustra bem essa atividade é a comédia "O delírios de consumo de Becky Bloom", que consome descontroladamente e se vê em meio uma grande dívida. E essa prática, ultimamente, tem aumentado o protecionismo dos bancos e maior rigidez em abrir crediários. É perceptível, portanto, como a Lei da inércia de Isaac Newton, descreve que uma partícula adquire repouso quando possui sua força resultante igual à zero, assim também é com o hábito de consumo saudável. Por isso é essencial o planejamento das finanças, que deve constar a quantia necessária para cada tarefa como supermercado, contas em geral e o excedente que houver destinado a poupança, que deve ser usado em caso de emergência, esta medida deve ser feita pelos integrantes da família. Além disso, é preciso que a mídia adquira a postura de demonstrar que não é preciso seguir todas as modas para uma pessoa fazer parte da sociedade. E ensinar desde cedo às crianças que é preciso ter consciência do que é comprar, para que assim não se perpetue o preconceito de marca.