Enviada em: 08/04/2018

Antes da crise de 1929 a economia estadunidense estava no melhor auge da história. O famoso "American Way of Life" (estilo de vida americano, em português) difundiu-se por todo o mundo, caracterizando o início de uma sociedade consumista. Já no Brasil a situação não foi diferente. Por conta da influência midiática ou pelo status social o consumo desnecessário ganha dimensões preocupantes haja vista suas graves consequências ambientais.   A mídia é um grande influenciador desse consumo exagerado. Os meios de comunicação estão presentes no cotidiano de toda sociedade e são os principais responsáveis por inserir os padrões de consumo. A partir de novelas, filmes, propagandas e redes sociais, as indústrias de consumo escolhem o que os cidadãos vão comer, vestir e até o modo de se comportar.   Além disso, o ser humano é inato consumista, pois nunca está satisfeito. Junto com isso, as empresas tem o período o fenômeno da obsolescência programada, forma de movimentar a economia, tornando o produto inútil pelo tempo de utilização ou por um produto novo lançado no mercado com funções melhores. Assim, o consumidor acaba tendo que se atualizar.   Portanto, é preciso que a sociedade e a mídia busque formas para combater esse problema. Para o primeiro, criar os filhos com valores voltados para um consumo do que é necessário para que assim a quantidade de produtos jogados seja cada vez menor. Criar diálogos para mostrar a criança que é mais importante "ser" do que "ter". Para o segundo, fazer uma propaganda menos voltada para o consumo desnecessário. Mostrar a população que não é porque tal modelo de roupa ou acessório está sendo utilizando com uma atriz/ator que é preciso consumi-lo, mostrando assim aos consumidores que eles precisam buscar aquilo que eles se sentem agradados.