Enviada em: 05/04/2018

De acordo com o Sociólogo Karl Marx, o que define a posição de uma classe não é o consumo, e sim a propriedade. No entanto, quando se observa a imposição ideológica de um padrão de gastos momentâneos como forma de aquisição social, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal econômico consta-se apenas na teoria. Nesse contexto, torna-se necessário analisar cautelosamente a questão,para que evite possíveis conturbações sociais e ambientais.   Juscelino kubitschek, em seu plano de metas, possibilitou o crédito à população, facilitando a obtenção de bens de consumo.Embora,no panorama atual, ainda exista práticas governamentais como essa, o público de classe baixa, em uma tentativa de equiparar-se ao mesmo padrão consumista de categorias média-alta, assume dívidas maiores que sua própria renda. Dessa forma, crises associadas à falta e educação financeira encontram-se presentes na sociedade, visto que não há mecanismos de incentivo para o consumo consciente na mesma.   Outro fato relevante, nessa temática,são os pontos que causam incômodos ao meio ambiente.Indústrias com o objetivo de aumentar seu mercado consumidor, criam produtos com obsolescência programada, com tendência a durar menos tempo.Nesse sentido, é indubitável que quanto maior for a rede de consumo, mais produção de excedentes terá acumulado no espaço urbano devido ao descarte inadequado destes.           Diante do exposto, serão necessárias práticas governamentais e sociais para a construção de uma melhor identidade nacional.Para isso, o Serviço de Proteção ao Crédito(SPC),deve discutir sobre os danos econômicos causado pelo consumo desenfreado,por meio de palestras,com apoio de economistas em escolas e centros comunitários,proporcionando uma melhor educação financeira.Além do mais,o Ministério do Meio Ambiente,pode propor propagandas socioeducativas,orientando a população sobre como descartar corretamente seus produtos não mais utilizados,  fazendo o indivíduo ter mais compromisso com a ambiência.