Enviada em: 06/04/2018

O consumismo iniciou com o advento do capitalismo, na Revolução Industrial. Nesse contexto, esse hábito encontrou forças no estabelecimento de padrões de consumo, socialmente compartilhados, e na facilitação da compra, promovida pelo Governo e empresas, com isso, ele está amplamente difundido na sociedade brasileira, o que causa problemas psicológicos e endividamento em massa.   A princípio, a criação de padrões de comportamento determinam, em grande parte, o alto consumo no Brasil. Nesse sentido, eles definem que a posse de bens materiais indica o quão bem sucedido é o indivíduo. Sendo assim, esse esteriótipo é passado através de gerações, e isso faz com que sejam praticados inconscientemente, estimulando a população desenvolver uma compulsão pela compra. Desse modo, esse argumento exemplifica a Teoria do Habitus de Pierre Bourdieu, sociólogo francês, a qual diz que estruturas sociais impostas são reproduzidas independentes da vontade do ser social.  Sob outro viés, o surgimento dos facilitadores de compra, como promoções abusivas e a opções de parcelamentos e financiamentos, estimulou o consumismo. Diante disso, as classes C, D e E, que antes não possuíam um significante poder de compra, com essas ações, houve um aumento desse poder. Assim, como a maioria dessas condições só prolongam o prazo de pagamento, ocorre um alto endividamento, que às vezes coloca essas pessoas em uma situação de vulnerabilidade social maior que a anterior.    Urge, portanto, o Governo Federal em parceria com os bancos nacionais e internacionais regulamentarem a concessão de facilidades ao consumo, através da imposição de limites  em empréstimos, créditos e parcelamentos, por meio da análise da renda, junto a fiscalização de promoções exorbitantes para diminuir sua incidência. Isso, a fim de atenuar  os padrões de consumo e assim a compulsão ao consumo paralelo ao endividamento dos brasileiros das classes C,D e E.