Enviada em: 05/04/2018

Consumir é um ato social calcado no sentido de atender as necessidades básicas humanas como, compra de alimentos ou vestimentas, por exemplo. Entretanto, devido as mudanças no sistema global, majoritariamente capitalista, comprar passou a ter um valor econômico de relevância no status social e satisfação momentânea. Tais fatores, têm como problemáticas o descontrole orçamentário potencializador de dívidas e a irresponsabilidade social em relação a preservação do meio ambiente.    Sendo assim, a partir da crise da bolsa de valores de Nova York, em 1929, novos hábitos de consumo foram adquiridos para mover a economia de forma satisfatória sendo o homem a peça-chave essencial dessa engrenagem. Portanto, investir em métodos de persuasão por intermédio de veículos influenciadores como a televisão é essencial para alimentar mercado de vendas. Esse princípio, incita o indivíduo a consumir de forma exacerbada por acreditar numa elevação de status social ou sentimento de prazer e felicidade adquiridos com o produto, isso associado a ausência de um controle financeiro se transforma em dívidas gigantes que gera inadimplência e tira o poder de compra da pessoa além de estagnar a economia do país.    Em consonância ao exposto, tem-se a irresponsabilidade social, uma problemática que prejudica futuras gerações a partir do momento que é nociva ao meio ambiente. Essa proporcionalidade, entre consumo e degradação ambiental é adquirida por intermédio da obtenção de materiais desnecessários de origem de matéria prima extraída da natureza e devolvida como lixo em grande quantidade prejudicial ao planeta Terra e necessita de ações urgentes de reciclagem e reutilização. Assim, o Brasil é um país que compra muito e descarta rapidamente, porque não há uma educação econômica base para uma boa administração que influencia no bom senso do consumo consciente e evita desperdícios.    Em suma, é necessário o auxílio do Ministério da Educação pautado na estimulação do pensamento crítico econômico nas escolas como aulas de economia doméstica fomentando a formação de mentes mais responsáveis e pré-formadas em relação ao consumo apenas do que realmente for necessário. É importante também, que as secretarias do meio ambiente alertem a por intermédio de propagandas e campanhas sociais comunitárias sobre os perigos ambientais por conta de descartes materiais em grande quantidade como, a poluição e incentivar ações de reutilização e reciclagem. Dessa forma, são ações simples como essas que se tornam importantes para uma melhor saúde financeira tanto para o cidadão quanto para a sociedade como um todo.