A partir das revoluções industriais a oferta de produtos supérfluos passou a fazer parte das compras das sociedades, que perante a disponibilidade consomem mais do que necessariamente precisam. Atualmente, o consumismo marca a sociedade brasileira e perante essa problemática, faz-se necessária a maior regulamentação das propagandas que induzem os cidadãos ao consumo – principalmente as crianças-, além da disseminação de uma educação financeira, a fim de minimizar a abrangência dos maus hábitos de consumo. Primeiramente, deve-se destacar que consumir, é imprescindível na vida dos cidadãos, decorrente de satisfazer as necessidades básicas, porém, foge da normalidade a realidade de consumo no país, pois segundo dados de pesquisa do SPC e da CNDL cerca de 3 em cada 10 consumidores no Brasil consideram as compras como o lazer favorito e 40,2% afirmam que comprar é uma forma de diminuir o estresse; diante desses dados, revela-se o preocupante cenário do consumo na sociedade brasileira, além de mostrar a precisão de medidas que estinguem os cidadãos a investirem seus salários de forma consciente em meio ao capitalismo presente no âmbito social. Nesse sentido, a mídia colabora para o consumo excessivo de produtos supérfluos, visto que 73% do consumo infantil é influenciado pelas propagandas de TV, que através de propagandas comerciais coloridas e imperativas buscam induzir adultos e principalmente as crianças a almejarem determinados objetos, alimentos; e assim, impactados com informações impressionistas compram de forma inconsciente, muitas vezes se encontrando endividados decorrente de um consumo desnecessário influenciado pelo desejo de possuir itens da moda, que incessantemente são reproduzidos na mídia e também na vida cotidiana das pessoas, influenciando -as a participar do consumismo manipulado. Portanto, diante da problemática dos maus hábitos de consumo no Brasil, faz-se necessária medidas visando o consumo consciente dos cidadãos em meio ao capitalismo instaurado na sociedade. Assim, é dever do governo agir com maior rigorosidade em relação ás propagandas, diminuindo o tempo de exibição das marcas na mídia, além de propagar mensagens difundindo a importância de consumir com planejamento, a fim de não se comprometer financeiramente; o MEC também, deve criar um projeto educacional composto por palestras que discorram sobre educação financeira ás crianças e pais para que juntos não se deixem induzir pela excessiva oferta de produtos oferecidos no meio social; assim, com a implementação dessas medidas o país alcançará melhorias nos hábitos de consumo dos cidadãos.