Enviada em: 02/09/2018

Toda e qualquer profissão passa por inúmeros processos, tanto de poder crítico e conhecimentos como sobre suas competências e responsabilidades dentro da área de atuação. Na medicina não é diferente. Porém existe uma análise sobre o número de erros médicos que encontram-se fora dos limites de aceitabilidade e que a impunidade está sendo cada vez mais questionável. assim temos dois pontos a serem discutidos, o primeiro é sobre o conhecimento, ou seja, a formação médica e o segundo é sobre o comprometimento ético em cuidar do próximo. Portanto é fundamental para diminuir os erros médicos que ética e conhecimento andem juntos.       De certo, ao abordar a formação dos médicos brasileiros, vimos nos últimos anos um aumento exponencial do número de médicos no país, o que devido a fatores históricos de insuficiência de médicos, ainda estamos longe do ideal. Porém esse aumento repentino e acelerado, onde muitas das vezes motivada, apenas, pelo poder econômico, deixa-se de lado o conhecimento, onde os erros deveriam ser corrigidos ou aprendidos durante atuação, deixando bem claro suas competências e responsabilidades. Assim cresce as reclamações dos pacientes, sobre médicos que fazem o diagnóstico e iniciam o tratamento sem conversar ou explicar, deixando de lado a humanização na saúde, são vícios aprendidos durante o curso e que aumentam a probabilidade de erros.       Assim, com o passar dos tempos, médicos menos comprometidos com a ética, acostumam-se a agir sem o vínculo da responsabilidade criminal, onde a impunidade da margens a casos cada vez mais inadmissíveis. Muitos erros são achados normais, o que demonstra o não comprometimento ético que além da impunidade, existe uma perpetuação da repetição do erro. O não aprender com os erros, transcende os limites aceitáveis da medicina, pois a não minimização dos falsos positivos e diagnósticos ou tratamentos discrepantes acabam custando vidas. A ética, também, aborda o fato da competência para agir, assim médicos sem habilitação em procedimentos restritos a cirurgiões plásticos, por exemplo, não devem ser praticados.       Diante disso, acredita-se que o conhecimento na atuação da medicina deve ser contínuo, iniciando na academia até os últimos dias de profissão, portanto uma capacitação contínua sobre os principais erros médicos devem ser encorajados pelas secretárias municipais e particulares do país. Ações assim demarcariam o limite exato entre o aceitável ou não, essa faixa de normalidade seria controlada pela ética profissional, pois o agir ético enriquece a humanização, aproximando médico e paciente. A redução do número de pacientes por cuidados médicos deve ser incentivada, para que fortaleça o vínculo. O ciclo conhecimento e ética é essencial para corrigir os erros e aumentar a humanização.